Nos próximos parágrafos serão
apresentados e discutidos alguns tipos de mapas conceituais, analisando
vantagens e desvantagens de cada um deles.
Para Tavares (2007), existe
uma grande variedade de tipos de mapas disponíveis, que foram imaginados e
construídos pelas mais diversas razões. Alguns são preferidos pela facilidade
de elaboração (tipo aranha) pela clareza que explicita processos (tipo
fluxograma), pela ênfase no produto que descreve, ou pela hierarquia conceitual
que apresenta. Apesar dos
variados mapas existentes, é importante salientar que o único capaz de
explicitamente utilizar uma teoria cognitiva durante o processo de elaboração é
o mapa hierárquico que será possível observar a seguir.
Mapa
do tipo Teia de Aranha: para se construir deve-se partir de um
conceito central, localizado no centro do mapa, sendo que os demais
conceitos devem ser colocados partindo
do conceito central e, cada vez mais, afastados do meio.
Fonte:
Tavares (2007)
Como é possível observar este
tipo de mapa é fácil de estruturar, pois todas as informações apresentadas
estão em torno de um único tema central. Uma desvantagem encontrada é a falta
de relação entre os conceitos, não havendo a opinião do autor sobre a
importância relativa entre os vários conceitos e o conceito localizado no
centro.
Mapa
conceitual do tipo Fluxograma: é construído para mostrar um
determinado procedimento passo a passo, apresentando início e fim.
Fonte:
Tavares (2007)
Uma vantagem desse tipo de
mapa é a facilidade de ler, pois as informações estão apresentadas de uma
maneira lógica e organizada. Uma desvantagem observada é que um mapa conceitual
como este é construído para explicitar um processo, sem a preocupação de
explicar determinado tema. Não existe a preocupação em facilitar a compreensão
do processo, mas otimizar a sua execução.
Mapa
conceitual tipo Sistema: Entrada e Saída: As informações são
organizadas de um modo semelhante ao fluxograma, mas com uma única entrada e
saída.
Fonte: Tavares (2007)
Observam-se várias relações
entre os conceitos. Pode tornar-se difícil de ler devido ao grande número de
relações entre os conceitos. É mais difícil de utilizar no processo
educacional, mais adequado para explicar processos que impliquem em entrada e
saída.
Mapa
conceitual tipo hierárquico: A sua construção começa pela
parte superior, e as informações são apresentadas numa ordem descendente de
importância. É utilizado para dizer algo sobre um procedimento.
Fonte: Tavares (2007)
O que se pode analisar nesse
tipo de mapa é que existe uma inter-relação entre os conceitos e é mais
adequado a compreensão humana, sendo que os conceitos mais importantes estão em
destaque. Porém, a sua construção é mais difícil, porque expõe o entendimento
do autor sobre o assunto. Fica evidente a clareza do autor sobre o assunto
quando da sua construção.
Neste espaço foi possível observar que a utilização de mapas conceituais pode contribuir positivamente no
processo de ensino e em momentos diversos da aprendizagem, num contexto que
evidencia o aluno como construtor e organizador do conhecimento. Também pode-se
afirmar que quando um estudante entende e utiliza corretamente a técnica de
mapeamento conceitual, poderá valer-se deste recurso em diferentes áreas do
conhecimento.
REFERÊNCIAS:
REFERÊNCIAS:
TAVARES,
Romero. Construindo Mapas Conceituais. Ciências & Cognição, v.
12, p. 72-85, 2007. Disponível em:
<http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v12/m347187.pdf>. Acesso em: 20 maio 2015.
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