sábado, 28 de outubro de 2017

Tipos de Mapas Conceituais

Nos próximos parágrafos serão apresentados e discutidos alguns tipos de mapas conceituais, analisando vantagens e desvantagens de cada um deles.
Para Tavares (2007), existe uma grande variedade de tipos de mapas disponíveis, que foram imaginados e construídos pelas mais diversas razões. Alguns são preferidos pela facilidade de elaboração (tipo aranha) pela clareza que explicita processos (tipo fluxograma), pela ênfase no produto que descreve, ou pela hierarquia conceitual que apresenta. Apesar dos variados mapas existentes, é importante salientar que o único capaz de explicitamente utilizar uma teoria cognitiva durante o processo de elaboração é o mapa hierárquico que será possível observar a seguir.
Mapa do tipo Teia de Aranha: para se construir deve-se partir de um conceito central, localizado no centro do mapa, sendo que os demais conceitos  devem ser colocados partindo do conceito central e, cada vez mais, afastados do meio.



       Fonte: Tavares (2007)

Como é possível observar este tipo de mapa é fácil de estruturar, pois todas as informações apresentadas estão em torno de um único tema central. Uma desvantagem encontrada é a falta de relação entre os conceitos, não havendo a opinião do autor sobre a importância relativa entre os vários conceitos e o conceito localizado no centro.
Mapa conceitual do tipo Fluxograma: é construído para mostrar um determinado procedimento passo a passo, apresentando início e fim.


    Fonte:  Tavares (2007)

Uma vantagem desse tipo de mapa é a facilidade de ler, pois as informações estão apresentadas de uma maneira lógica e organizada. Uma desvantagem observada é que um mapa conceitual como este é construído para explicitar um processo, sem a preocupação de explicar determinado tema. Não existe a preocupação em facilitar a compreensão do processo, mas otimizar a sua execução.
Mapa conceitual tipo Sistema: Entrada e Saída: As informações são organizadas de um modo semelhante ao fluxograma, mas com uma única entrada e saída.


Fonte: Tavares (2007)

Observam-se várias relações entre os conceitos. Pode tornar-se difícil de ler devido ao grande número de relações entre os conceitos. É mais difícil de utilizar no processo educacional, mais adequado para explicar processos que impliquem em entrada e saída.
Mapa conceitual tipo hierárquico: A sua construção começa pela parte superior, e as informações são apresentadas numa ordem descendente de importância. É utilizado para dizer algo sobre um procedimento.

   Fonte: Tavares (2007)

O que se pode analisar nesse tipo de mapa é que existe uma inter-relação entre os conceitos e é mais adequado a compreensão humana, sendo que os conceitos mais importantes estão em destaque. Porém, a sua construção é mais difícil, porque expõe o entendimento do autor sobre o assunto. Fica evidente a clareza do autor sobre o assunto quando da sua construção.

Neste espaço foi possível observar que a utilização de mapas conceituais pode contribuir positivamente no processo de ensino e em momentos diversos da aprendizagem, num contexto que evidencia o aluno como construtor e organizador do conhecimento. Também pode-se afirmar que quando um estudante entende e utiliza corretamente a técnica de mapeamento conceitual, poderá valer-se deste recurso em diferentes áreas do conhecimento. 
REFERÊNCIAS:

TAVARES, Romero. Construindo Mapas Conceituais. Ciências & Cognição,  v. 12, p. 72-85, 2007. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v12/m347187.pdf>.  Acesso em: 20 maio 2015.

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